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Cantora Lexa anuncia falecimento da filha e enfrenta luto materno, explica psicóloga perinatal

TKS Comunicação

A importância do cuidado obstétrico para uma despedida


A cantora Lexa anunciou nas redes sociais que sua filha, Sofia, nasceu prematura no dia 2 de fevereiro e, infelizmente, faleceu em 5 de fevereiro. A artista havia sido internada com um quadro de pré-eclâmpsia, uma condição grave caracterizada pelo aumento da pressão arterial durante a gestação, que pode evoluir para complicações mais severas.


De acordo com a psicóloga perinatal especialista em luto, Natália Aguilar, a pré-eclâmpsia pode evoluir para a Síndrome de HELLP, um quadro mais grave que coloca a vida da mãe em risco e, frequentemente, exige a antecipação do parto. “A Síndrome de HELLP é uma complicação da pré-eclâmpsia e torna o quadro muito mais grave. A única cura para essas condições hipertensivas da gestação, como a eclâmpsia e a Síndrome de HELLP, é o parto, pois a continuidade da gravidez pode colocar a mãe em risco ainda maior”, explica.


Ainda segundo a especialista, Sofia nasceu com 25 semanas de gestação, o que é considerado prematuridade extrema. “Infelizmente, bebês que nascem tão prematuros têm um prognóstico delicado, e muitas vezes não resistem”, destaca Aguilar.


Vale ressaltar a importância, o acolhimento, o profissionalismo e a empatia da obstetra da cantora que, em um momento de profunda dor, soube conduzir com sensibilidade a despedida de sua filha. Em um instante tão difícil, sua atuação não se limitou ao aspecto técnico, mas se estendeu ao humano, proporcionando à mãe um espaço de respeito e amor para eternizar aquele momento. Sua dedicação mostra o quanto a medicina vai além dos protocolos, sendo também um gesto de cuidado e compaixão que faz toda a diferença na vida de quem passa por uma perda tão imensurável.


Em seu instagram, Lexa postou: “Sofia, te amarei eternamente minha filha amada, espero te honrar muito, eu sei que um dia vamos nos reencontrar em um lugar lindo…espera que a mamãe vai te dar mais colo…”

O luto materno, como o que Lexa e sua família estão enfrentando, é um processo intenso e doloroso. “Além da dor pela perda do bebê, há o luto pela gestação que não ocorreu conforme o esperado. A mãe já criou um vínculo com o bebê na barriga, sentiu seus movimentos, imaginou sua chegada. É um processo difícil e único para cada família”, acrescenta a psicóloga.


Lexa compartilhou sua dor publicamente e recebeu apoio de fãs e amigos. “Enfrentar o luto pela perda de um filho é uma das experiências mais difíceis da vida. Esperamos que ela encontre as forças necessárias para atravessar esse momento tão delicado”, conclui Natália Aguilar.

 
 
 

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