Engenharia aposta em eficiência para crescer em um cenário de crédito caro
- TKS Comunicação

- 14 de nov.
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Com o avanço da indústria e juros ainda elevados, a ORPEC alia experiência de seis décadas à modernização de seu parque fabril para atender a um mercado mais técnico e exigente

O setor de engenharia civil vive um novo momento no Brasil. Em um ambiente de crédito caro e investimentos mais seletivos, empresas com estrutura industrial consolidada estão apostando em produtividade e tecnologia para manter o ritmo de obras e ampliar a competitividade. A eficiência deixou de ser diferencial e passou a ser requisito.
Entre as companhias que vêm se destacando nesse contexto está a ORPEC – Andaimes, Formas e Escoramentos, com sede no Paraná. Fundada em 1965, a empresa começou como locadora de equipamentos metálicos para construção civil, como andaimes de acesso e escoramentos — que são essenciais para sustentar lajes e vigas enquanto o concreto endurece. O modelo permitiu acumular conhecimento sobre as reais necessidades dos canteiros, moldando o olhar técnico que ainda orienta sua engenharia.
Segundo o diretor de operações da ORPEC, Júlio Mouro, essa experiência direta com o uso dos equipamentos foi decisiva para o amadurecimento da empresa. “Passamos décadas lidando com o dia a dia das obras e entendendo o que funciona e o que não funciona em campo. Esse aprendizado prático se transformou na base da nossa produção atual”, afirma.
Da locação à indústria
Nos últimos anos, a ORPEC passou por um processo de modernização e ganhou perfil industrial. A empresa, que sempre produziu seus próprios equipamentos para uso interno, investiu em maquinário europeu e automatização de processos, aumentando escala e precisão. “Antes, fabricávamos apenas o que usávamos. Hoje conseguimos produzir em volume, com qualidade e velocidade para atender diferentes perfis de cliente”, explica Mouro.
Essa mudança abriu caminho para um modelo mais equilibrado entre locação e venda de equipamentos. Em 2025, cerca de 70% da produção foi destinada à venda direta, ante 10% no ano anterior. O crescimento reflete a demanda de construtoras e indústrias por soluções permanentes, capazes de atender a projetos complexos e de longa duração. “Quem está há seis décadas nesse setor conhece as dores da locação e transforma essa experiência em engenharia aplicada”, diz o diretor.
O portfólio atual inclui escoramentos metálicos, formas e andaimes modulares, além de acessórios técnicos de alta resistência. A combinação de leveza e durabilidade garante ganhos de produtividade e segurança. “O cliente quer um equipamento que resolva. Nosso papel é oferecer soluções que otimizem tempo, reduzam desperdício e garantam execução com qualidade”, afirma Mouro.
Indústria aquecida impulsiona a engenharia
O avanço de segmentos industriais estratégicos tem criado novas frentes de demanda. O Brasil consolidou-se como um dos maiores produtores de celulose do mundo, com exportações de 15,7 bilhões de dólares em 2024, alta de 33,7% em relação ao ano anterior, segundo dados do Portal Celulose. No mesmo período, o agronegócio exportou 164,4 bilhões de dólares e registrou PIB de 2,72 trilhões de reais, conforme levantamento do Insper Agro Global.
Esses setores impulsionam obras de manutenção e ampliação de plantas industriais, demandando estruturas metálicas de alta resistência e montagem ágil. Estudos da GlobalData e da Mordor Intelligence indicam que o mercado global de manutenção e reparo industrial movimenta 430 bilhões de dólares e cresce cerca de 3% ao ano até 2028. “A indústria brasileira está em expansão e exige soluções seguras, leves e produtivas. É um movimento que valoriza a engenharia nacional e estimula inovação”, avalia Mouro.
Nesse cenário, a empresa mantém sua atuação voltada a construtoras e indústrias de grande porte, oferecendo soluções que se adaptam às necessidades de cada cliente. “Há espaço para crescer, mas é um crescimento que depende de planejamento e conhecimento técnico. Nosso objetivo é continuar inovando sem perder a essência de quem está há décadas construindo junto com o setor”, conclui o diretor.
Fonte: Assessoria de Imprensa. / Foto: Divulgação.





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