“Minha cabeça não para”: como identificar o TDAH na vida adulta e buscar equilíbrio mental.
- TKS Comunicação
- 25 de jul.
- 2 min de leitura
O psicólogo Roberto Roni explica os sinais do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e destaca a importância do diagnóstico correto para uma vida mais leve e produtiva

Você sente que sua mente está sempre em mil lugares ao mesmo tempo? Começa tarefas e abandona no meio? Tem dificuldade de manter o foco ou até mesmo de relaxar? Para muitas pessoas, isso vai além do "jeito acelerado de ser" — pode ser um sinal de TDAH.
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é uma condição neurobiológica que afeta adultos e crianças, mas ainda é amplamente subdiagnosticado — especialmente fora da infância. De acordo com o psicólogo Roberto Roni, especialista em neurociência e comportamento, a busca por um diagnóstico correto pode ser libertadora.
“O TDAH não é frescura, falta de força de vontade ou preguiça. É uma forma diferente de funcionamento cerebral que exige compreensão, acolhimento e estratégias específicas”, explica o psicólogo.
Entre os sintomas mais comuns no adulto estão a desatenção crônica, a impulsividade, a desorganização e a dificuldade de concluir tarefas. Em muitos casos, essas características são confundidas com traços de personalidade, o que pode atrasar — ou impedir — o acesso ao tratamento adequado.
“Muitos pacientes chegam ao consultório com autoestima abalada, se sentindo ‘incapazes’, quando na verdade só precisavam de uma abordagem correta para o modo como o cérebro deles funciona”, ressalta Roberto Roni.
O tratamento do TDAH geralmente envolve uma combinação de psicoterapia, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, medicação. A boa notícia é que, com o suporte adequado, é possível reduzir os impactos do transtorno e até transformar alguns desafios em pontos fortes — como criatividade, pensamento fora da caixa e energia para múltiplos projetos.
“Quando o adulto entende como o TDAH se manifesta nele, ele aprende a usar ferramentas práticas no dia a dia e começa a viver com mais leveza. Não se trata de se encaixar, mas de construir um caminho funcional e saudável”, completa o psicólogo.
Se você se identificou com os sintomas ou conhece alguém que vive essa realidade, vale a pena procurar ajuda profissional. O autoconhecimento e o cuidado com a saúde mental são os primeiros passos para virar o jogo — e viver com mais clareza, foco e propósito.
Comentários