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Tendências futuras: o que esperar da evolução das dark kitchens nos próximos anos

  • Foto do escritor: TKS Comunicação
    TKS Comunicação
  • 24 de jul.
  • 2 min de leitura

Modelo que conquistou o food service com agilidade e baixo custo, promete crescer com força até 2030, impulsionado por tecnologia, novos hábitos de consumo e estratégias logísticas inteligentes.

Elas começaram discretas, operando em fundos de restaurantes ou galpões afastados. Hoje, movimentam bilhões e estão no centro das discussões sobre o futuro da alimentação. As dark kitchens — cozinhas profissionais dedicadas exclusivamente ao delivery — devem alcançar um faturamento global de US$ 157,2 bilhões até 2030, segundo a consultoria Coherent Market Insights. O número impressiona, mas não surpreende: em um mundo onde o tempo é escasso e o celular é o principal canal de acesso à comida, eficiência virou prioridade.


“A pandemia foi um acelerador desse modelo, mas o que se vê agora é uma consolidação pautada por conveniência, personalização e custo reduzido. O consumidor quer variedade, rapidez e opções que caibam no bolso — sem abrir mão da qualidade. As dark kitchens se adaptaram a isso com mais agilidade do que os modelos tradicionais”, afirma Victor Abreu, CEO da Tastefy, considerada a maior Dark Kitchen do Brasil.

Com cardápios desenhados exclusivamente para consumo em casa, essas cozinhas eliminam a estrutura de salão, garçons e fachada. Isso permite que pequenos e médios empreendedores lancem marcas com menos investimento e que grandes grupos testem novos produtos com riscos reduzidos.


À medida que o setor amadurece, algumas direções começam a se destacar. A seguir, as principais tendências que devem moldar o futuro das dark kitchens nos próximos anos:


Tecnologia integrada

Sistemas de IA e machine learning serão cada vez mais usados para prever demanda, ajustar cardápios automaticamente e até personalizar ofertas por perfil de cliente.


Cozinhas compartilhadas e modulares

Formatos que reúnem múltiplas marcas no mesmo espaço vão crescer, especialmente em grandes centros urbanos, reduzindo custos fixos e ampliando a oferta ao consumidor.


Sustentabilidade na cadeia do delivery

Redução de resíduos, logística verde, embalagens biodegradáveis e uso de energia limpa nas cozinhas passam a ser prioridade para operadores e exigência de consumidores mais conscientes.


Hiperlocalização e hubs urbanos

Dark kitchens móveis ou estrategicamente posicionadas para entrega em bairros específicos devem surgir como alternativa ao delivery centralizado, encurtando distâncias e prazos.

Para Victor, o modelo está apenas começando a mostrar sua verdadeira força. “Nos próximos anos, veremos cozinhas inteligentes, 100% automatizadas, com menus que mudam de acordo com clima, eventos e dados de comportamento. É a gastronomia unindo performance e experiência”, explica o executivo da Tastefy.

 

SOBRE A EMPRESA

A Tastefy (antiga ATW Delivery Brands) é uma das maiores holdings de franquias com modelos Dark Kitchen do Brasil. O grupo é pioneiro e especialista em desenvolver marcas e processos otimizados 100% focados no delivery. Dentre muitas marcas, a empresa mantém em seu portfólio a N1 Chicken, O Que Comer, Fernando?, a rede Brasileirinho Delivery e sua mais recente aquisição, o Zé Coxinha.

 

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